Galaxy Fit 3
A Galaxy Fit 3 foi lançada no Brasil para “democratizar o monitoramento de saúde”. Com preço de lançamento mais baixo que os relógios inteligentes da Samsung, a smartband tem boa parte das funções dos seus irmãos mais completos. Canaltech analisa a pulseira inteligente para você saber se vale a pena.
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Prós
- Tela grande com boa visibilidade
- Monitoramento de saúde completo
Contras
- Monitora oxigênio no sangue apenas manualmente
Design e tela
A pulseira tem uma caixa retangular com tela de 1,6 polegada com vidro na frente e alumínio nas laterais e traseira. Ela ainda traz certificação IP68 e 5ATM, sendo própria para uso em exercícios de natação. A pulseira é removível e possui um encaixe próprio.
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A lateral da caixa possui um botão que auxilia no controle. É possível configurar o lado dele: próximo ao punho ou virado para o braço. Os sensores ficam na parte e emitem um LED quando estão em funcionamento.
A tela da Galaxy Fit 3 tem um painel AMOLED, com ótima taxa de contraste e preto profundo. Além disso, é 45% maior que a de sua antecessora, agora com 1,6 polegada. O brilho é adaptável por padrão, ou seja, ele aumenta ou diminui de acordo com a luz ambiente — o que é bom para seus olhos.
— Felipe Junqueira
Configurações, desempenho e usabilidade
A Galaxy Fit 3 é uma smartband porque não possui uma loja de aplicativos para instalar apps de terceiros ou novas funções. Ela possui um sistema operacional “fechado”, com personalização apenas nos widgets e mostradores do relógio.
A experiência, ao menos, é muito boa, com resposta imediata aos gestos na tela. O botão funciona para retornar à tela inicial de maneira mais rápida. E também para acionar um serviço de emergência, ao ser pressionado três vezes.
Em conectividade, a pulseira possui apenas Bluetooth, na versão 5.3. Nada de Wi-Fi ou NFC. Ela funciona com celulares Android 10.0 com, no mínimo, 1,5 GB de memória RAM.
Acompanhamento físico
Para o monitoramento de saúde, a pulseira possui sensores que permitem monitorar frequência cardíaca e oxigênio no sangue. Ela é capaz de acompanhar o sono e até 100 tipos de atividades físicas, sendo seis delas automaticamente. Além disso, possui detecção de queda, com possibilidade de chamar ajuda.
A Samsung promete um acompanhamento preciso do sono, e achei bem razoável, de fato. Em alguns dias, entretanto, o monitoramento começou bem depois do horário que eu realmente caí no sono. A vantagem é que não há monitoramento em momentos de repouso acordado, como já vi em outras pulseiras.
A Galaxy Fit 3 permite monitorar batimentos cardíacos, oxigênio no sangue, sono, exercícios físicos variados e ciclo menstrual. Além de contar passos e enviar lembretes para você se movimentar durante o dia. Um ponto fraco é a impossibilidade de monitorar oxigênio no sangue automaticamente.
— Felipe Junqueira
Bateria e carregamento
A previsão de uso normal da Fit 3 é de até 13 dias, com as configurações padrão. Eu ativei o monitoramento de batimentos cardíacos a cada 10 minutos em repouso. Isso já consome um pouco mais de carga ao longo do dia. Com isso, a bateria ficou em 38% em cerca de três dias e meio de uso. Uma média de 16% de consumo a cada dia.
Ao menos a recarga não é tão lenta. O carregador, que é magnético e próprio para a pulseira, possui conector USB-C. E demorou menos de uma hora para carregar a segunda metade dos 208 mAh da capacidade total da smartband.
Concorrentes diretos
O Redmi Watch 3 Active tem funções semelhantes e preço um pouco inferior à Galaxy Fit 3. A smartband chinesa pode ser encontrada por menos de R$ 400, ao passo que a da Samsung ainda não baixou de R$ 450. Outras opções com monitoramento completo e ainda mais baratas são a Realme Band 2 e a Huawei Band 8, ambas na casa dos R$ 250.
Galaxy Fit 3
Ivo Meneghel Jr/Canaltech
A Galaxy Fit 3 vale a pena?
Se a Galaxy Fit 3 vale a pena ou não, vai depender do preço. Por ora, você consegue um Galaxy Watch 4 quase pelo mesmo valor da pulseira, e com algumas funções a mais, como o ECG. Porém, a tendência é que o preço da smartband baixe nos próximos meses, e aí ela vai, de fato, democratizar o monitoramento de saúde.
Se eu considero que por R$ 450 ela ainda não compensa muito, quanto eu acharia um bom valor? Quando chegar perto dos R$ 300, que é um preço mais comum para esse tipo de produto. Com a qualidade da Galaxy Fit 3, esse valor estaria muito bem pago.